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Cerco de Paris introduz a Frância em Assassin’s Creed Valhalla


A segunda expansão amplia a história dos vikings com a guerra contra o Rei Carlos, o Gordo, mas apresenta poucas novidades significativas.

Como prometido, a Ubisoft continua concentrada em ampliar a história de Assassin’s Creed Valhalla em vez de trabalhar em um novo jogo da franquia. E, desta vez, o fez com sua segunda expansão, o Cerco de Paris.

Não é preciso ter finalizado a campanha principal para acessar o conteúdo, apenas ter completado a primeira região do jogo. Mas é recomendado alcançar poder mínimo de 200, o que pode ser obtido com cerca de 20 horas jogadas.

O reino a ser derrotado

O Cerco de Paris leva Eivor para o Reinado da Frância do século IX para lutar contra as forças do Rei Carlos, o Gordo, que construiu um império baseado em violência e medo, agora, começou a confrontar os vikings.

Contudo, a ideia do DLC é mostrar as motivações, alianças, intrigas e reviravoltas por trás da batalha que aconteceu em território franco e é considerada como uma das mais importantes da expansão viking.

E isso é feito com um ritmo agradável, missões com objetivos variados e uma boa exploração dos novos personagens que, em pouco tempo, conquistam quem está com o controle em mãos.

O mapa da Frância, inédito e um pouco menor que a Irlanda, destoa das outras regiões do jogo principalmente pela aparência. Com campos mais abertos, o território é um grande cenário de destruição com casas queimadas, lugares abandonados e muita névoa, mostrando as consequências do reinado de Carlos.

Já em termos de conteúdo, o mapa é regado de missões e tarefas secundárias que seguem a mesma estrutura do jogo base, sem contar com novidades significativas. Há mais variações de elementos vistos antes: postos a serem tomados, pontos de interesse, tesouros e por aí vai.

Mas um detalhe da exploração do mapa está ligado à história: como se trata de um território mais hostil, tomado por forças locais poderosas, é mais difícil e cansativo explorá-lo por ter mais inimigos, que estão mais fortes e preparados, do que as outras regiões do game.

O diferencial

O maior diferencial do Cerco de Paris fica com o retorno de missões de infiltração ao estilo “black box”, que foi introduzido no Assassin’s Creed: Unity, nas quais o jogador tem liberdade para escolher a maneira que quiser para alcançar e assassinar um alvo importante.

São cinco ao todo, que geram outras missões secundárias e até têm ligação com a história principal. Elas dão uma sensação de liberdade, o que incentiva a explorar e descobrir sua própria maneira de finalizar a missão.

No entanto, elas são relativamente curtas e poucas em quantidade.

Por fim, além do Rei, há outro perigo no reino da Frância: a praga de ratos.

Os roedores aparecem basicamente para complicar a vida de Eivor em quebra-cabeças de ambiente e áreas de combate.

Mais história Viking

O Cerco de Paris adiciona uma linha narrativa inteira em um local até então inédito. No entanto, há poucas novidades que realmente incentivam a exploração no novo mapa, apesar da trama intrigante.

A impressão que fica é de que o DLC é literalmente uma ampliação do escopo do jogo base. Servindo como um desvio inusitado da campanha principal.

É uma boa pedida para quem quer apenas uma desculpa para jogar mais algumas horinhas em Valhalla, mas deixa a desejar para quem gostaria de ver novos elementos serem introduzidos neste universo.