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A evolução da forma que contamos histórias


A forma com que contamos histórias tem mudado naturalmente com o passar do tempo.

Segundo Aristóteles, quando decidiu as regras da tragédia, o papel da narração de uma história basicamente é imitar a vida e nos fazer sentir emoções.

E isto ao longo do tempo vem sendo feito de forma extraordinária.

Contudo existe um quesito que não podia ser reproduzido nas narrativas, a opção de escolha.

As escolhas são o que nos tornam únicos, o que escolhemos nos define.

E cada escolha gera uma infinidade de possibilidades para as nossas histórias.

Mas em um romance ou um filme, essas escolhas são feitas pelo roteirista e passamos a ser só espectadores passivos. Isso não é um problema, mas podemos ir além desse ponto.

Escolhas e videogames

Os videogames e algumas plataformas de conteúdo, estão trabalhando nesse sentido, de colocar o poder de escolha de cada um para montar a história que cada um quer.

Nos jogos isso já vem sendo trabalhado a algum tempo, jogos como Witcher, Detroit: Become Human, Fable, Mass Effect, entre outros já fazem isso de forma espetacular.

Quando estamos jogando e precisamos decidir sobre quem vamos salvar, qual facção seguir, quem você vai sacrificar, é a escolha está definindo o futuro da história.

Em alguns casos teremos o final do jogo com cenas totalmente diferentes, podendo ser desde o herói casando com a princesa, ou a princesa sendo a heroína e discursando no enterro do suposto herói.

Analogamente no Streaming, a Netflix tem feito algumas experiencias como em Balck Mirror: Bandersnatch e Carmen Sandiego.

A narração interativa é uma revolução na forma de contar histórias, pois proporciona o poder de escolha ao telespectador.

Essa nova mídia em um futuro próximo provavelmente nos trará grandes obras, que terão um significado diferente para cada um que interagir com elas.

Certamente os próximos jogos ou séries nos surpreenderão.

 

A forma com que contamos histórias