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Control – Análise


Desenvolvido pela Remedy Entertainment e publicado pela 505 Games, lançado em 27 de agosto de 2019 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One. Contudo se trata de um jogo de ação e tiro em terceira pessoa, ambientado em um futuro não muito distante.

História:

Situado em Nova York, Control ocorre em The Oldest House, atualmente sede oculta de uma misteriosa agência governamental chamada Federal Bureau of Control, ou FBC. Todavia, aqui você é a  protagonista Jesse Faden, em busca para descobrir o mistério em torno do desaparecimento repentino de seu irmão Dylan.

Entretanto, num piscar de olhos, Jesse se torna diretora do lugar, uma posição dada pela ”Arma de Serviço”, que te escolhe como seu guardião. O game não te dá muitas resposta no início, mantendo o mistério por muito tempo, no entanto com o desenrolar da história, quase que a conta gotas, você descobrirá o que realmente está acontecendo.

A arma de serviço, é um personagem à parte, girando em torno dela a evolução do personagem e suas habilidades. Sendo um objeto de poder extraordinário, tendo a capacidade de limpar quase que exorcizando seu inimigos, que são geralmente agentes e funcionários do prédio, parecendo uma pistola à primeira vista, mas é muito mais do que isso.

Control o chama de Objeto de Poder, um item que usa forças paranormais para mudar de forma. Este poder transforma a arma em um arsenal inteiro em uma arma.

Gameplay:

Juntamente com a Arma de Serviço já citada, há ainda os poderes sobrenaturais e de certa forma, telecinéticos. Desta forma podendo levitar objetos, arremessando eles contra inimigos ou usando-os para formar um escudo protetor, são exemplos do que Jesse é capaz.

Conforme consume uma barra de energia para isso. O jogador pode completar várias missões secundarias para ganhar pontos e habilidades fazendo com que o gameplay fique extremamente mais fácil. Porém tenho que dizer que não me surpreendeu em nada seus poderes, todos já existentes em outros games, enfim, nada realmente inovador.

Os pontos de save no game ao mesmo tempo que são interessantes, quando limpamos o local dos inimigos, a sala se modifica por completo abrindo passagens não existentes, podem se tornar um tomento, devido as vezes elas serem em locais não estratégicos, desta forma, quando morremos em um Boss, por exemplo, esse checkpoint pode estar longe e você tenha que percorrer todo o caminho de novo.

Gráficos/Efeitos Sonoros:

Em síntese, Control se mostra competente, com gráficos que não revolucionam, más também não atrapalham. Dando destaque positivo para as expressões faciais dos personagens que fazem parte da trama. Efeitos de iluminação bonitos e partículas brilhantes que fazem de cada momento uma visão maravilhosa para se prestar atenção.

Os efeitos sonoros são competentes e te faz imergir na tensão que o game proporciona, principalmente se estiver usando um headset de qualidade. Uma coisa que me incomodou, foi o som das frases insistentemente ditas pelos ”possuídos”, na metade do jogo você se pegar pedindo para que essas frases parem.

Pontos Positivos:

-Gráficos bonitos e boa iluminação

-Expressões faciais ótimas

-Jogabilidade competente

Pontos Negativos:

-Repetitivo

-Pouca variação de inimigos

-História confusa

Conclusão:

Control parece ser o primeiro passo de um projeto maior para a Remedy Entertainment. Embora não atinja todo o seu potencial na narrativa e não haja variação suficiente no combate e inimigos, os poderes que estão lá são legais e a atmosfera complementa bem a ação. Jogos tradicionais que não estão atolados em mecânicas de rpg, escaladas de níveis rasas e sem necessidade são uma raridade nos dias de hoje, e isso por si só faz com que o Control valha o investimento.

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