Diablo II: Resurrected – Análise
Diablo II: Resurrected co-desenvolvido pela Blizzard Entertainment e Vicarious Visions e publicado pela Blizzard Entertainment. É uma remasterização de Diablo II e sua expansão Lord of Destruction.
Apesar de ter 20 anos, o remaster Diablo 2 da Blizzard roubou os holofotes de 2021 e se tornou um dos títulos mais esperados deste ano. Lindamente recriado em detalhes em 4k, D2R, captura perfeitamente o espírito malévolo do título original. Enquanto dá aos gráficos do jogo, novos tons de tinta vermelho-sangue. Mas há alguns demônios a serem observados nos detalhes.
O icônico Diablo 2 da Blizzard foi apontado por muitos como um dos melhores jogos já feitos, então com a revelação de seu remaster. Os portões dos Infernos foram abertos e os fãs do submundo foram instigados mais uma vez.
Transportado para 2021 com gráficos 4K e cinematográficos aprimorados, o jogo é uma mistura perfeita de nostalgia e frescor, e é provável que atraia jogadores antigos e novos. No entanto, olhe um pouco mais de perto e a experiência é atormentada por uma série de bugs irritantes. Que estragam um pouco a experiência. O diabo, afinal, está nos detalhes, e a Blizzard ainda não conseguiu matar todos os demônios do jogo.
Atualizações nos gráficos:
De um mundo 2D para a obra-prima 3D que é hoje, Diablo 2 foi em uma jornada e tanto. Enquanto a pegada pixeladas de Lut Gholein e Kurast foram um triunfo de seu tempo, a reimaginação 3D desses espaços icônicos é verdadeiramente de cair o queixo.
O palácio de Lut Gholein apresenta um arco-íris de cores inspiradas no Oriente Médio, fazendo-o ficar alto acima das areias do deserto enquanto, em contraste, os salões manchados de sangue do Mosteiro Desonesto (e praticamente em todos os outros lugares, porque é Diablo) brilham sinistramente à luz das tochas.
Esta espetacular revisão 4K estende-se as cutcines do jogo. Contando a história que conhecemos e amamos de uma forma que nunca vimos antes, o novo e melhorado Tyrael é verdadeiramente celestial. Sua luz angelical justapõe lindamente contra o bestial Mephisto, Baal e, claro, Diablo, que criam arrepios em nós jogadores.
Bugs e lags estragam um pouco a experiência:
Ficar preso em um barril e comido por um zumbi, no entanto, realmente não era o que eu tinha em mente para uma noite de glória. No entanto, infelizmente bugs e lag são uma característica bastante prevalente ao longo de D2R.
Abrir o menu principal do jogo, muitas vezes resulta em um pouco de travamento, ao carregar o icônico logotipo Diablo 2 Resurrected. E tentar entrar no jogo em si, resulta na trilha sonora lindamente composta, se tornar um emaranhado de sons aleatórios, à medida que o jogo luta para se atualizar.
No jogo, os bugs persistem, com vários inimigos simplesmente parando, ou seu personagem ficando preso em objetos inanimados, que só estão lá para adicionar ao cenário de fundo. Muitas vezes, isso resultará em uma morte prematura, em uma posição embaraçosa. Da qual você não pode atacar de volta, o que torna alvo fácil para hordas de inimigos que cercam seu cadáver.
Isso foi ainda pior por problemas com o atraso no jogo. Aparecendo com mais frequência durante o Ato 2, meu personagem muitas vezes lutando contra um inimigo apenas, parasse inteiramente e seus ataques não fizessem nenhum dano. Assim que o jogo voltasse, eu encontraria aquele demônio morto, porém com dezenas de outros inimigos me atacando do nada.
Conclusão:
Diablo 2 Resurrected consegue o que se propus a fazer. Seus visuais aprimorados e cinematográficos espetaculares renovam o jogo, de uma maneira totalmente nova. Fazendo com que você se sinta jogando algo novo, mesmo sendo conhecedor do título original.
A imersão pode ser quebrada com os bugs e lags já citados, porém, a Blizzard já se comprometeu a corrigir, em breve, esses problemas. À medida que os patches são lançados, com o tempo, esperamos que isso se resolva, porém no momento desta análise, inda não foram corrigidos.
