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Psychonauts 2- Análise


Completando 20 anos, o estúdio Double Fine laça o que pode ser considerado, seu melhor trabalho até o presente. Donos de Grim Fandango, Full Throttle e The Day of the Tentacle, nos mostram uma continuação direta do original. Com um protagonista (Tim Schafer) crescido e com novas capacidades.

Análise de Psychonauts 2, presente de aniversário da Double Fine

INÍCIO:

Primeiramente, o game inicia exatamente onde paramos no game anterior,  há 16 anos atrás. Todavia, depois de resgatar o pai de Lili Zanotto, o próprio líder dos Psyconautas, Raz e Lili visitam a sede do super grupo para descobrir a verdade por trás do plano maligno do Dr. Lobotto. Parece que nosso dentista malvadão, não era nada mais do que uma peça em um plano muito maior, e é aí que esta grande aventura começa.

 

No início, é necessário um elo de conexão entre o game antigo e o novo, entre o trabalho de um estúdio novato e a experiência e a maturidade de um estúdio adulto que aprendeu com o tempo. Este primeiro cenário, que serve como tutorial, deixa uma sensação estranha que é imediatamente superada, quando entendemos o que está acontecendo e chegamos ao mundo real.

Com a chegada de Raz à sede dos psyconautas começa o jogo da verdade. Um novo mundo de possibilidades se abre para o jogador, em um ambiente aberto, no qual pouco a pouco abriremos novas áreas e conheceremos o resto dos estagiários, agentes, mentores e heróis da infância de Raz, os protagonistas de suas histórias favoritas: Os Seis Psiconautas.

GAMEPLAY:

Psychonauts 2 poderia ser definido como um jogo de plataforma, no qual não faltam saltos, combos, poderes psíquicos e o combate mais frenético; mas isso é apenas a ponta do iceberg. Além de tudo isso, o que está escondido é uma grande aventura, na qual a exploração, conversas, diálogos e, acima de tudo, a história assumem o papel principal de toda a experiência.

 

Em Psychonauts 2 há saltos, saltos duplos, saltos, deslizamentos, plataformas móveis e muitos poderes que vão ajudá-lo a atravessar os estágios com agilidade surpreendente. Há também golpes, raios mentais, incineração, controle do tempo, ganchos, telecinese e alguns confrontos com chefes finais que são ouro puro com um glorioso em crescendo à medida que nos aproximamos do fim explosivo.

Podemos nos concentrar no jogo e em sua história principal, descobrir o que está acontecendo e quem é aquela sombra maligna temível que aparece em nossos pesadelos. No entanto, é através da exploração, que vamos desfrutar de alguns dos momentos mais engraçados do jogo.

PLÚBLICO:

Apesar de você começar, em um ambiente pesado, no cérebro do Dr. Lobotto. Entretanto o game logo alivia e passar para cenários mais abertos e lindos. Podendo assim, ser desfrutado por todas as idades. O mais novos se sentirão identificados com Raz e sua relação com o resto dos companheiros, sua família louca e suas aventuras. Enquanto isso, histórias mais profundas daqueles velhos, que aparecem no palco, são o prato cheio para os mais jogadores mais velhos.

CONCLUSÃO:

Em suma, Psychonauts 2 é um dos jogos mais pessoais e especiais que joguei em muito tempo. Um trabalho muito adulto de um estúdio que completa 20 anos e que oferece grandes momentos convidando o jogador a meditar através de seus personagens. Sua história e um design de nível requintado em que cada zona impossível que você alcança revela um novo segredo.