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Ubisoft Quartz traz NFTs para o mundo dos games


Ubisoft é primeira grande desenvolvedora a integrar NFTs com funcionalidades in-game; tokens serão skins de armas e armaduras distribuídas gratuitamente.

A entrada nesse mundo

Certamente você já ouviu falar de NFTs, ou tokens não fungíveis, os ativos digitais mais populares do momento.

Ubisoft anunciou a entrada no mundo do NFTs com o Ubisoft Quartz. A primeira experiência será dentro de Ghost Recon: Breakpoint, com itens exclusivos chamados de Digits. Assim, os primeiros lotes serão disponibilizados na fase beta de PC, que acontecerá em dezembro de 2021.

A ação faz com a desenvolvedora francesa se torne a primeira a publicadora a adicionar os tokens não fungíveis ​​em um game triple-A (de grande orçamento) como algo jogável. Com isso, os Digits chegarão como veículos, armas e outros cosméticos limitados para serem usados dentro dos jogos, e ainda podem ser revendidos pelos jogadores em outras plataformas.

Segundo a companhia, os Digits são “uma nova forma de testar itens cosméticos, combinando a diversão de jogar com produtos de qualidade AAA e a exclusividade de contar com NFTs que representem peças únicas dos mundos da Ubisoft”. Os tokens também serão itens colecionáveis dentro do jogo, como veículos, armas e equipamentos.

Depois da aquisição, o jogador receberá um certificado de propriedade armazenado no blockchain, deixando o objeto digital como uma verdadeira posse de seu dono. Então, cada Digit é um item colecionável com o próprio número de série, visível para outros jogadores durante as partidas.

Outro diferencial destacado é que o recurso promete consumir menos energia em seu processamento, algo muito criticado no mercado de criptomoedas como um todo. Isso será possível pois a Ubi usará o blockchain Tezos, que funciona com algoritmo diferente do Bitcoin e do Ethereum, gerando um processo mais ecológico.

Ubisoft explica

A Ubisoft explica que cada Digit tem seu próprio número de série e é visível para outros jogadores, permitindo que seu histórico seja rastreável. Além disso, os ativos serão registrado em blockchain e não ficarão presos ao inventário dos jogadores, podendo ser colocados à venda para que outros gamers os comprem fora do ecossistema da empresa.

“Uma transação nesta rede usa a mesma quantidade de energia que a transmissão ao vivo de 30 segundos em vídeo, enquanto a geração anterior de redes de blockchain podem consumir a mesma energia necessária para um ano de streaming ininterrupto. O baixo índice de emissão de carbono significa que os nossos desenvolvedores e jogadores podem priorizar a inovação sem medo de comprometer a sustentabilidade”. Explicou Didier Genevois, diretora técnica de Blockchain na Ubisoft, em comunicado oficial.

“Uma transação nesta rede usa a mesma quantidade de energia que a transmissão ao vivo de 30 segundos em vídeo. Enquanto a geração anterior de redes de blockchain podem consumir a mesma energia necessária para um ano de streaming ininterrupto. O baixo índice de emissão de carbono significa que os nossos desenvolvedores e jogadores podem priorizar a inovação sem medo de comprometer a sustentabilidade”, explicou Didier Genevois, diretora técnica de Blockchain na Ubisoft, em comunicado oficial.

“O Ubisoft Quartz é o primeiro tijolo da nossa ambiciosa proposta de desenvolver um verdadeiro metaverso. Assim, não seria possível fazer isso sem passar pelas limitações iniciais do blockchain dentro dos jogos, incluindo escalabilidade e consumo de energia”, completa ele.